Vamos falar de bairrismos, vamos falar do Guamá: o bairro da fina flor da intelectualidade paraense. Terra de homens cabeludos, altos e magrelos e de mulheres baixinhas e de personalidade forte. Terra de artistas e de gente empreendedora e valente. O subúrbio mais central da cidade das mangueiras, o mais visceral, o mais hermético. Toda esse gente talentosa que estudou no Madre Zarife, no Padre Leandro, Frei Daniel e em outros colégios públicos, com ou sem freiras. Toda essa gente que ficou ou que saiu para decifrar o enigma do mundo. Este espaço é meu e é nosso. Este espaço é todos os espaços juntos, e servirá para isso: ampliar a percepção sobre o verde vago mundo. Sugerir caminhos, ouvir dicas, propor descobertas e presepadas no mundo das artes, da cultura, da vida, da sinuca enfim. Para quem é guamaense e para quem um dia será.
4 comentários:
Esqueceste de colocar que nós, Guamundanos, além de magrelos, não temos bunda. Mas que isso é o que menos importa... sobretudo para as nossas mulheres. Já que nós, descendentes semi-diretos do Sete Léguas, herdamos dotes que compensam qualquer ausência de saliências que, convenhamos, foram feitas para as fêmeas.
o blog já está nos favoritos. é sempre bom ter boa leitura na net.
alan!
eis o teu não-espaço onde golpeias tua verve guamundana, esses pranas úmidos que só cá sabemos, a fervura líquida dos corpos tornada atmosfera cotidiana. exulto em ser/morar no Guamá (tenho um projeto já iniciado de escrever canções para o bairro antigo... já há uma, em parceira com o sempre guamaense Panzera), ser cria do Zarife, ter os pés trannsidos de Pedreirinhas, Onze Bandeirinhas, Fins da Linha, Liberatos, Bonifácios e Barões! isso sem esquecer a glória peninsular de ter uma universidade à beira do Rio Guamá...! parabéns pelo blog!
abraços,
r
É isso aí...é o velho Guamá ganhando voz no cybermundo...E não esqueça da aventura que é disputar o espaço na Barão com bicicletas, feirantes, carrilheiros, ônibus, carros e qualquer coisa que se mova...Não é para qualquer um, hehehehe...
abs!!
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